Em causa estão alegadas garantias de alianças pós-eleitorais feitas pelo Chega.
'Não participo no recreio', responde Montenegro sobre Ventura
O presidente do PSD respondeu esta terça-feira que não participa no recreio, questionado sobre declarações do líder do Chega sobre alegadas garantias de alianças pós-eleitorais, dizendo que tem sentido eleitores desse partido e do PS a aproximarem-se da AD.
"Aqueles que passam a vida ou a falar de nós ou a falar de coisas que ninguém sabe de onde vêm estão a dar um sinal aos eleitores: não contem connosco para resolver os vossos problemas", disse Luís Montenegro, questionado pelos jornalistas numa arruada em Aveiro.
Perante a insistência dos jornalistas se as declarações de André Ventura, de que haverá dirigentes sociais-democratas a defenderem um entendimento entre PSD e Chega depois de domingo, respondeu: "Não participo no recreio".
"Eu hoje vejo que muitos potenciais eleitores do PS e do Chega estão a ingressar no apoio da AD porque veem que é aqui que podemos ter reais soluções para os problemas das pessoas", acrescentou.
Montenegro repetiu a ideia de que a candidatura da AD "não divide, não há eles e nós, esquerda e direita, há pessoas".
"Sinto cada vez mais, a cada dia, uma maior responsabilidade no sentido em que, olhando para panorama político-partidário, vejo o líder do PS e do líder do Chega falarem de coisas que não interessam às pessoas e aumentam a responsabilidade da AD e a minha própria", considerou.
Em entrevista à RTP emitida na segunda-feira à noite, André Ventura disse que os partidos de direita têm de dizer se estão disponíveis para "criar um entendimento" caso alcancem maioria nas eleições legislativas com vista a formar um governo estável.
Ventura indicou que há dirigentes do PSD que "se têm feito ouvir" publicamente, lançando os nomes de Pedro Passos Coelho, Miguel Relvas, Ângelo Correia e Rui Gomes da Silva.
À chegada a um jantar/comício em Portalegre, o presidente do Chega foi questionado se estes sociais-democratas lhe transmitiram esta posição diretamente e respondeu que não.
Esta terça-feira, questionado se estas notícias não criam ruído na campanha, Montenegro repetiu a sua mensagem.
"Olho para estes factos, para estas notícias e digo a mim próprio: tens de ter ainda mais capacidade, ainda mais sentido de responsabilidade para dar a resposta que estes agentes políticos não dão. A conclusão que eu vejo que os eleitores estão a tomar é votar na AD", concluiu, apelando a esses eleitores desiludidos com o PS e o Chega.
Na AD, acrescentou "está uma resposta segura", na saúde, na resposta a jovens ou aos reformados.
"Esta visão global para a nossa sociedade para termos mais bem-estar e mais justiça social é o que interessa nesta campanha. O resto eu posso-vos resumir: não participo no recreio", afirmou.
Mal terminou estas declarações, Montenegro tocou bombo, fez o V de vitória, e cantou com a comitiva o novo hino de campanha, que tem como mote "Eu vou com Portugal".
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