Líder do Chega voltou a defender que PS e PSD "são o passado" e "deixaram de ser alternativa".
O presidente do Chega avisou na terça-feira à noite que o seu partido "veio para ficar", e considerou que as figuras que o PSD tem trazido para a campanha "já não valem nada para os portugueses".
"O comentador do regime, Marques Mendes, dizia que se não fosse o Chega a AD ganharia as eleições, os socialistas diriam o mesmo provavelmente, só que a grande novidade que temos que dar a todos, para o PS e para o PSD, é desenganem-se, nós viemos para ficar e vamos vencer as eleições legislativas do dia 10 de março", afirmou.
André Ventura discursava num jantar/comício em Évora, com o cabeça de lista, Rui Cristina (ex-PSD), no qual participaram cerca de 300 apoiantes.
O líder do Chega voltou a defender que PS e PSD "são o passado" e "deixaram de ser alternativa", contrapondo que o Chega é "o futuro de Portugal".
"Luís Montenegro bem pode andar pelo país a dizer que é alternativa. Durão Barroso bem pode andar dizer que votar no Chega não vai levar a lado nenhum, Cavaco Silva bem pode andar a dizer que votar no Chega não leva a lado nenhum, Santana Lopes bem pode andar a dizer que votar no Chega não leva a lado nenhum. Eles podem juntar-se todos no mesmo saco porque já não valem nada para os portugueses nem para Portugal", criticou.
André Ventura disse que PS e PSD têm trazido "velhas glórias" e "múmias" para a campanha eleitoral, falando mesmo num "desfile de esqueletos", em que "a cada dia vem um esqueleto novo".
"O que os portugueses querem é futuro, não querem passado, porque esse passado não correu bem. Fez-nos cada vez mais pobres, cada vez mais afastados da média europeia, fez os jovens emigrar, os reformados empobrecerem", afirmou.
Afirmando que estão convencidos de que "conseguirão anular o crescimento do Chega", André Ventura mostrou-se convicto de que o Chega vai continuar a crescer "façam eles o que fizerem" porque "nasce da profunda insatisfação do povo português com o estado a que o país chegou e de que eles são os grandes responsáveis".
E recusou a narrativa do líder do PSD de que o Chega está a perder votos para a AD, contrapondo que tem "visto precisamente o contrário".
"Agora só há uma alternativa a esta esquerda que nos destrói, e essa alternativa não sou eu, somos nós, é o Chega que é essa alternativa", reforçou.
O líder do Chega disse também não querer "acreditar que o PS vai voltar a vencer estas eleições" e defendeu que "este PSD é pouco diferente do que é o PS".
André Ventura apelou ao voto no Chega, que classificou como "um projeto para as próximas décadas".
"A mudança que vamos fazer não será apenas visível nos próximos meses e anos, será todo um novo país que vai nascer daqui e que vai orgulhar aqueles que lançaram as bases e as fundações da nossa cultura e do nosso país", afirmou.
Já no final do seu discurso, o presidente do Chega enganou-se e disse que lhe pediram para salvar "Portugal da democracia", corrigindo depois para "socialismo".
"Em abono da verdade a nossa democracia precisa de muitas mudanças", disse de seguida.
Antes, o cabeça de lista por Évora, Rui Cristina fez um discurso no qual criticou "as elites", repetindo que "prometem, falam muito, pensam mal, fazem pouco e não decidem nada".
O candidato do Chega, que deixou o PSD em janeiro, considerou também que a "mudança só existe com André Ventura".
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