Inês Sousa Leal espera que o país consiga acompanhar a "tendência europeia de viragem" de políticas.
A porta-voz do PAN, Inês Sousa Leal, manifestou esta sexta-feira no Porto a expectativa de que no domingo haja "uma adesão verde às urnas" e que o país consiga acompanhar a "tendência europeia de viragem" de políticas.
"É preciso votar útil e para votar útil é preciso votar diferente, não podemos esperar ter um resultado diferente se continuarmos a votar nos mesmos", disse Inês Sousa Leal, numa ação de campanha da candidata do PAN à presidência da Câmara do Porto, Bebiana Cunha, dedicada ao combate à solidão dos idosos.
Na zona das Fontainhas, no Centro Histórico do Porto, a dirigente do PAN lembrou que a candidata Bebiana Cunha tem defendido a necessidade de alargar o programa já existente de apoio a pessoas idosas a toda a cidade, por considerar insuficiente "apoiar apenas três mil pessoas idosas que estão em situação de solidão, quando existem pelo menos 60 mil idosos cujas necessidades têm de ser identificadas".
"Há um largo caminho a percorrer na cidade, há uma meta muito pouco ambiciosa naquilo que é o apoio a esta população que tem dificuldades de mobilidade até acrescidas", disse.
Além destes problemas, sublinhou a dirigente do PAN, há também "a precariedade da própria habitação".
"Não faz sentido termos pessoas que estão a viver em casas manifestamente degradadas, a reabilitação destes edificados tem de ser uma prioridade para o executivo", defendeu.
Inês Sousa Leal apontou ainda "a pressão para que estas pessoas sejam forçadas a deixar as suas casas, até por força da especulação imobiliária", considerando que a câmara deveria "exercer o direito de preferência e requalificar estas habitações, garantindo assim que o primeiro direito se efetiva quotidianamente e em particular junto da população mais vulnerável".
"Esta é uma clara prioridade para o PAN, nesta que vai ser certamente uma continuidade deste mandato, mas conseguindo uma vereação temos a certeza de que conseguiremos fazer a diferença", afirmou.
A dirigente do PAN considerou ainda que, perante a atual crise provocada pelo estado pandémico, "o poder local também vai ser chamado a dar respostas, em particular em matérias fundamentais como a habitação, a mobilidade, as acessibilidades e também a necessidade de eliminar algumas barreiras sociais que ainda persistem, nomeadamente, para combater a exclusão ou o isolamento".
"Hoje iniciamos aqui o dia, no Porto, dando enfoque precisamente a estes problemas do isolamento em particular da população mais envelhecida ou em situação de vulnerabilidade social, mas há outros desafios como a questão climática, o arvoredo e a necessidade de protegermos o meio ambiente", disse.
Para a dirigente do PAN, "estes próximos quatro anos de mandato das autarquias locais vão ser absolutamente fundamentais para responderem a estes desafios sociais, ambientais, mas também de proteção animal".
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