A José Maria da Fonseca produz 10 milhões de garrafas por ano.
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A José Maria da Fonseca é um império vinícola nacional com mais de 650 hectares de vinha distribuídos pela península de Setúbal, Alentejo e Douro. As 40 marcas de vinhos de mesa e generosos incluem casos de grande popularidade internacional como o ‘Periquita’, ‘José de Sousa’ e ‘Lancers’.
T2 EP13 E PARA EXPORTAR
O ‘Periquita’ foi a primeira marca de vinho tinto em Portugal criada em 1850 pelo fundador e visionário José Maria da Fonseca. A entrada nos mercados assenta numa oferta inovadora desde a fundação. Ainda hoje o ‘Periquita’ é o vinho europeu mais vendido no Brasil e uma das cinco marcas mais conhecidas pelos brasileiros. As exportações começaram ainda no século XIX para países como o Brasil, Estados Unidos, Rússia e Singapura.
Outra marca de grande sucesso nos mercados internacionais foi o ‘Lancers’: um dos primeiros vinhos rosés portugueses ligeiramente gaseificado, com algum nível de doçura e numa garrafa especial e única, características que tornaram o ‘Lancers’ num ‘case study’ analisado em escolas de negócio internacionais.
Ao longo dos anos outros vinhos foram criados e lançados nos mercados externos como o vinho verde ‘Twin Vines’ totalmente adaptado ao gosto do consumidor norte-americano. Enquanto os Estados Unidos são um grande mercado de vinhos verdes, a Europa é um mercado mais forte em vinhos tintos. Assim como em África e na Ásia não existe o hábito de beber vinho branco.
A China, um mercado onde as vendas da José Maria da Fonseca estão a crescer a 300% ao ano, considera que o vinho é tinto além de ser um símbolo de riqueza. Os chineses dão muito valor ao modo de acondicionamento e de apresentação do vinho. O uso da rolha é fundamental e faz parte do ritual de abrir uma garrafa de vinho.
Pelo oposto, no Norte da Europa, na América do Norte e na Austrália, tanto a cápsula de rosca como as embalagens recicláveis são bem aceites mesmo em vinhos topos de gama.
A José Maria da Fonseca exporta 80% do que produz para 70 países nos 5 continentes.
Crescer exportações 10% ao anoEm 2017 o objetivo da José Maria da Fonseca é aumentar as vendas internacionais em mais de 10%. A exportação foi e continua a ser a grande aposta da empresa. Num mundo em que os consumidores cada vez viajam mais, as marcas de vinho são cada vez mais globais. Por isso, o objetivo a longo prazo é globalizar as várias marcas. A José Maria da Fonseca é uma empresa 100% familiar gerida pela 6ª e 7ª geração da família Soares Franco. O sucesso deve-se ao empenho daqueles que trabalham na gestão e "à família que se mantém unida".
"Criámos o 1º vinho sem álcool" CM – Qual a inovação mais recente?
António Soares Franco (administrador) – Criámos o primeiro vinho sem álcool português. Investimos numa máquina e de-senvolvemos ‘know-how’: um processo que destila o vinho a baixa temperatura e a vácuo, retirando o álcool mas mantendo o sabor.
- Qual a importância da tecnologia neste negócio?
– A empresa investiu 15 milhões de euros num centro de vinificação. Cerca de 95% do valor foi investido em tecnologia de ponta que permite vinificar um grande volume mantendo a qualidade.
- E distinções internacionais?
– Vários vinhos já foram distinguidos nas principais revistas norte-americanas e por Robert Parker o maior crítico de vinhos internacional. O ‘José de Sousa’ foi considerado o nº 5 do top 100 da Wine Enthusiast.
– Quais as vantagens do Enoturismo?
–É uma forma de promoção. Recebemos 36 mil visitantes de várias nacionalidades e faturámos 500 mil €/ano.
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