Poesia: A lua
A lua espreita pela vidraça.
A lua espreita pela vidraça
E traz a luz de quem está distante.
A mesma que adivinha a minha desgraça,
Entra agora e me abraça,
Num conforto desconcertante.
A lua, fiel em noites vazias,
Guardou o teu eco entre as madrugadas.
Traz a saudade das manhãs frias,
Em que entre beijos, prometias
Aquecer todas as minhas manhãs geladas.
A lua, que me entregou a corações devassos,
Não te traz de volta, não cuidou minha ferida.
A mesma que conhece os meus passos,
E sabe que só me perco nos teus braços,
Porque só a eles lhes confio a vida.
Texto enviado pela participante Andreia Sofia Ventura Alves, 17 anos, de Foros de Salvaterra.
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Votação fechada. Vê os resultados na fanzine publicada com o Correio da Manhã de dia 30 de abril. Entretanto, recordamos que o concurso é mensal e contamos com os teus trabalhos (vê aqui o
Votação fechada. Vê os resultados na fanzine publicada com o Correio da Manhã de dia 30 de abril. Entretanto, recordamos que o concurso é mensal e contamos com os teus trabalhos (vê aqui o regulamento).
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