Arritmias de corações enamorados

Fábio preparou festa surpresa para pedir Cláudia em casamento. Ela disse que ‘sim’.

24 de maio de 2015 às 12:15
22-05-2015_14_30_48 10044569.jpg Foto: Vítor Mota
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Fábio e Cláudia conheceram-se na escola, mas foi preciso chegar à idade adulta para se apaixonarem. Amigos em comum ditaram o reencontro, que foi crescendo entre conversas de Facebook, depois encontros e um beijo roubado por ele à socapa que deslaçou as defesas dela. "Ela provocou-me uma arritmia logo a partir do momento em que nos reencontrámos. Acho que foi o sorriso, que faz covinhas nas bochechas", garante Fábio. "Às vezes penso em como seria se tivéssemos começado a namorar mais cedo... Descobri que o Fábio era uma pessoa tão maravilhosa por fora como por dentro."

Mas o coração enamorado também bate descompassado dentro do peito de Cláudia: "Estou no trabalho e sinto que nunca mais chega a hora de ir para casa. Quando chego a casa e o Fábio ainda não está lá, estou sempre a olhar para o relógio e sinto que as horas nunca passam. Não sei se é assim com os outros casais, mas no nosso caso tudo é muito intenso", conta a noiva embevecida, fã dos Pearl Jam, cujas músicas fazem parte da vida do casal, que vive junto há três meses.

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MELHORAS NO FUTURO

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Não foi fácil reunir as condições para juntar os trapinhos. "A vida não está fácil para nós nem para ninguém e foi com algum esforço que começámos a viver juntos. No futuro queríamos aumentar a família, claro, cimentar a nossa relação e  que as condições melhorem", conta Cláudia.

No que depender de Fábio será assim certamente, que ele é homem de grandes atos. "Para a pedir em casamento preparei uma festa-surpresa para a Cláudia. Foi num bar, para o qual convidei todos os meus amigos e todos os amigos dela. Ela não sabia de nada", começa ele a contar. Cláudia apanha a deixa: "Eu bem que achei aquilo estranho, porque estava sempre a encontrar gente conhecida... Até que ele ajoelha-se e pede-me em casamento. No início até me assustei quando ele se pôs no meio do chão, mas depois ‘caiu-me  a ficha’... e disse sim, sim, sim!"

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Foi com certeza com o mesmo brilho no olhar com que agora enfrenta os preparativos para a grande festa, que desmanchará os olhos humedecidos das velhotas e dos alfacinhas bairristas que têm por tradição acorrer todos os anos à Sé para ver os noivos passar...

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