Professora que engravidou de aluno pode escapar à prisão

Alexandria Vera, uma professora de 24 anos, foi acusada de manter relações sexuais com alunos menores da escola Tovall Middle School, em Houston, no estado norte-americano do Texas, em junho deste ano. O caso deu que falar porque a jovem chegou mesmo a engravidar de um aluno de 13 anos, com quem fazia sexo "diariamente" e durante os nove meses que durou a relação. Alexandria está agora a ser julgada por abuso sexual de menores, mas pode escapar a pena de prisão efetiva.

Não ficou provado que Alexandria tenha abusado sexualmente de outros alunos e o advogado da professora garante que o menor e a sua cliente "mantinham uma relação que contava com o apoio da família" do rapaz. É precisamente este o principal argumento usado pelo advogado de defesa da professora.

Alexandria Vera, que no início do processo enfrentava até 99 anos de prisão, fez um acordo com a acusação, que lhe limitou a pena de prisão num máximo de até 30 anos. A professora, que se deu como culpada, não tinha registo criminal e entregou-se às autoridades mal o caso começou a ser investigado pela polícia e pela Proteção de Menores.

Assim, o advogado de professora erstá confiante que Alexandria Vera vai ser condenada a prisão com pena suspensa.

Foi a professora que contou às autoridades que engravidou do adolescente, mas que decidiu abortar quando a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens apareceu na escola para a interrogar, após uma denúncia anónima. Acusada de abusos sexuais continuados a um menor, Alexandria entregou-se às autoridades.

Os vizinhos de Alexandria mostraram-se chocados com o sucedido. "O miúdo estava sempre em casa dela, mas ela sempre disse que se tratava do irmão mais novo", conta um vizinho da professora.

Alexandria disse que ela e a vítima "se amam". Garantiu que foi apresentada à família do menor como namorada e que os pais mostraram-se "muito contentes" quando a professora lhes contou que estava grávida do filho.

A professora, que tem uma filha de 4 anos, nunca escondeu a relação mesmo na escola. Uma das testemunhas, um aluno, contou ao tribunal que era habitual o colega de 13 anos apalpar a professora no recinto escolar.