Irão considera vergonhosas leis anti-imigração dos Estados Unidos
Netos, tios, sobrinhos, cunhados ou noivos não são considerados, de acordo com as novas orientações de Donald Trump.
O chefe da diplomacia iraniana, Mohamed Javad Zarif, considerou "realmente vergonhoso" o decreto anti-imigração dos Estados Unidos que abrange seis "países muçulmanos", incluindo o Irão.
As restrições impostas pelos Estados Unidos entraram em vigor às 00:00 de hoje (hora de Lisboa).
"Os Estados Unidos proíbem avós de verem os netos, numa demonstração verdadeiramente vergonhosa e hostil para com todos os iranianos", disse Zarrif através da rede social Tweeter.
A administração norte-americana estabeleceu novos critérios para os requerentes de vistos provenientes dos "seis países muçulmano" refugiados exigindo provas de ligações familiares ou de negócios nos Estados Unidos.
A nova medida é aplicada na sequência da decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos que restabeleceu a ordem inicial do presidente Donald Trump fortemente criticada por banir muçulmanos.
Os vistos que já foram aprovados não vão ser revogados mas há novas ordens em vigor, determinadas pelo Departamento de Estado norte-americano.
Os novos requerentes da Síria, Sudão, Somália, Líbia, Irão e Iémen vão ter de provar que nos Estados Unidos têm familiares nos Estados Unidos.
As mesmas medidas, "salvo algumas exceções", também abrangem refugiados de todos os países.
Para os devidos efeitos são considerados familiares: cônjuge, filhos e cunhados.
Netos, tios, sobrinhos, cunhados ou noivos não são considerados, de acordo com as novas orientações enviadas para todas as embaixadas e consulados dos Estados Unidos, em todo
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