Mulheres vão liderar a União Europeia pela primeira vez

Alemã Ursula von der Leyen escolhida para suceder a Jean-Claude Juncker na presidência da Comissão.

03 de julho de 2019 às 01:30
Ursula Von Der Leyen
Christine Lagarde Foto: Reuters
Christine Lagarde Foto: EPA

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Os líderes da UE alcançaram esta terça-feira um acordo de compromisso sobre a distribuição dos cargos de topo no próximo Executivo europeu que coloca, pela primeira vez, duas mulheres na liderança da UE.

São elas a atual ministra alemã da Defesa, Ursula von der Leyen, que irá suceder a Jean-Claude Juncker na presidência da Comissão Europeia, e a francesa Christine Lagarde, atual diretora do FMI, que vai liderar o Banco Central Europeu.

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A escolha acabou por recair sobre von der Leyen, conservadora aliada de Angela Merkel que tem sete filhos, numa vitória para o Partido Popular Europeu.

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O liberal Charles Michel, PM belga, foi escolhido para liderar o Conselho Europeu, enquanto o socialista Josep Borrell, ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros, ficou com a pasta da Política Externa da UE.

Já para a Presidência do Parlamento Europeu foi avançada uma inédita dupla constituída pelo alemão Manfred Weber e pelo búlgaro Sergei Stanishev, que ocuparão o cargo dois anos e meio cada um. A última palavra cabe ao Parlamento Europeu, que terá de aprovar as nomeações.

Partido do Brexit vira costas ao hino da União Europeia

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A sessão inaugural do novo Parlamento Europeu, que decorreu esta terça-feira em Estrasburgo, ficou marcada por um momento polémico, quando o eurocético britânico Nigel Farage e os restantes 28 eurodeputados eleitos pelo seu Partido do Brexit viraram as costas em pleno hemiciclo quando foi tocado o hino europeu.

O presidente do Parlamento, Antonio Tajani, condenou a atitude dos eurodeputados britânicos como "uma falta de respeito".

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