50 anos de independência de Angola com esperança renovada
João Lourenço fez um balanço dos últimos 20 anos, sublinhando os progressos alcançados e os desafios que persistem.
Luanda vestiu-se esta terça-feira de vermelho e amarelo para celebrar os 50 anos da independência de Angola. A cerimónia solene decorreu no Memorial Dr. António Agostinho Neto, numa homenagem ao primeiro Presidente angolano, símbolo maior da luta pela liberdade.
O evento reuniu cerca de dez mil convidados, entre os quais 13 chefes de Estado, vice-presidentes, primeiros-ministros e outras altas figuras nacionais e internacionais. A celebração foi marcada por momentos de música, desfiles militares e manifestações culturais.
O ponto alto foi o discurso do Presidente à nação. João Lourenço fez um balanço dos últimos 20 anos, sublinhando os progressos alcançados e os desafios que persistem. Pediu paciência e confiança no futuro, lembrando que “duas décadas é pouco para resolver tantos problemas”, e reafirmou que o combate à fome e à pobreza continua a ser uma prioridade.
“Nestes 23 anos de paz, elegemos como prioridade resolver os principais problemas herdados da guerra. Para além da reabilitação das infraestruturas essenciais ao desenvolvimento, o combate à fome, à pobreza e às desigualdades sociais está no centro de todos os nossos esforços”, declarou João Lourenço.
O Chefe de Estado destacou ainda a importância da paz conquistada em 2002, afirmando que Angola tem, atualmente, as bases necessárias para construir uma sociedade mais inclusiva, com igualdade de oportunidades para todos. Prometeu reforçar o investimento na educação, construir mais escolas e criar melhores condições de ensino.
João Lourenço apelou ainda à superação das diferenças partidárias, defendendo que o país deve canalizar as suas energias para a consolidação da economia e para a construção de uma Angola mais próspera, moderna e competitiva.
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