Para Youssouf, este "jubileu de ouro" é um "momento de orgulho para todos os africanos".
O presidente da Comissão da União Africana (UA), Mahmoud Ali Youssouf, felicitou esta terça-feira o Governo e o povo da República de Angola pelo 50.º aniversário da independência do país, anunciou a entidade em comunicado.
Para Youssouf, este "jubileu de ouro" é um "momento de orgulho para todos os africanos", pois marca cinco décadas de soberania, resiliência e "notável progresso em Angola".
O presidente da comissão referiu, na nota de imprensa, a coragem e união do povo angolano e recordou também o papel de Angola na luta contra o 'apartheid' [regime segregacionista da África do Sul] e o colonialismo, que "contribuiu decisivamente para a libertação da África Austral e para o avanço da liberdade em todo o continente".
Youssouf elogiou também o "compromisso inabalável de Angola com a integração continental e a transformação económica", nomeadamente no papel que teve nos investimentos no desenvolvimento de infraestruturas regionais e na promoção da Área de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA) como motor de crescimento inclusivo e prosperidade partilhada.
O presidente destacou ainda a importância desta data uma vez que o atual Presidente de Angola, João Lourenço, detém também a presidência rotativa da União Africana.
O também diplomata salientou a "liderança firme do Presidente João Lourenço na promoção da paz e estabilidade na região dos Grandes Lagos e no apoio a esforços de diálogo e mediação para a resolução do conflito no Sudão".
Também o secretariado executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) felicitou o Governo e o povo de Angola pela sua independência, proclamada no dia 11 de novembro de 1975 por António Agostinho Neto, fundador de Angola e o seu primeiro chefe de Estado.
"Nesta data de elevado simbolismo histórico, a CPLP presta homenagem à coragem, à determinação e ao espírito patriótico do povo angolano, que conquistou a liberdade e lançou os alicerces de um Estado soberano, hoje reconhecido pela sua estabilidade, dinamismo e contributo para a paz e o desenvolvimento do continente africano", frisou o secretariado executivo da CPLP.
Acrescentou que Angola tem desempenhado um papel ativo no fortalecimento dos ideais da comunidade, promovendo a cooperação, a solidariedade e a valorização da língua portuguesa como instrumento de união entre os Estados-membros.
"A CPLP expressa a sua amizade e solidariedade para com Angola e renova o compromisso de fortalecer os laços históricos e culturais entre os Estados-membros", concluiu.
Agostinho Neto, um dos fundadores do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), proclamou, em 11 de novembro de 1975, a independência de Angola. Essa data ficou conhecida pelo "Dia da Dipanda".
Foi chefe de Estado até morrer, tendo-lhe sucedido, de forma interina, Lúcio Lara, também membro fundador do MPLA.
Lúcio Lara presidiu o país durante dez dias, até à tomada de posse de José Eduardo dos Santos, que esteve à frente desta nação lusófona durante 38 anos, e ao qual sucedeu, em 2017, João Lourenço, atual chefe de Estado angolano.
Hoje, cerca de 10 mil convidados e 45 delegações estrangeiras assistiram, em Luanda, ao ato central das comemorações do 50.º aniversário da independência de Angola.
A cerimónia, que teve lugar na Praça da República, contou com delegações de todas as 18 províncias angolanas e representações estrangeiras, incluindo chefes de Estado, vice-presidentes, primeiros-ministros e ministros dos Negócios Estrangeiros, num total de 45 delegações internacionais confirmadas, havendo ainda cerca de 350 jornalistas acreditados.
Agostinho Neto teve hoje uma condecoração póstuma com a Medalha de Honra.
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