Aeroporto no Iémen "completamente desativado" após ataques aéreos de Israel

Foram ainda atingidas várias centrais elétricas e uma fábrica de cimento.

06 de maio de 2025 às 14:47
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As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram que lançaram uma série de ataques aéreos no Iémen, tendo destruído o Aeroporto Internacional Sanaa, controlado pelos rebeldes Houthis.

O ataque israelita surgiu em resposta aos ataques constantes de misséis e drones do grupo de rebeldes, incluindo o incidente que feriu várias pessoas no Aeroporto Ben Gurion, no domingo, em Israel, segundo o jornal The Times of Israel

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Segundo o comunicado das IDF, o aeroporto na capital Houthi ficou "completamente desativado", após os ataques realizados por caças da Força Aérea de Israel.

As IDF garantem que o aeroporto era utilizado pelos rebeldes para "transferir armas e agentes e é regularmente operado pelo regime Houthi para fins terroristas"

O ataque desta terça-feira ocorreu pouco depois de os militares terem emitido um alerta nas redes sociais para que as pessoas evacuassem a zona do aeroporto internacional do Iémen.

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Além do aeroporto, foram atingidas várias centrais elétricas, na mesma região, e uma fábrica de cimento utilizada pelo grupo para construir infraestruturas e túneis.

Na noite de segunda-feira, Israel atacou os rebeldes Huthis apoiados pelo Irão na província de Hodeida, no Mar Vermelho, no Iémen, matando pelo menos uma pessoa e ferindo 35.

O gabinete de imprensa dos rebeldes admitiu que pelo menos seis ataques atingiram o porto de Hodeida e outros atingiram uma fábrica de cimento no distrito de Bajil.

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No domingo, os Huthis lançaram um míssil que atingiu uma estrada de acesso perto do principal aeroporto de Israel, perto de Telavive, interrompendo os voos e o tráfego de passageiros.

Essa foi a primeira vez que um míssil atingiu o principal aeroporto de Israel, Ben Gurion, desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023.

Os Huthis têm atacado Israel durante toda a guerra em solidariedade com os palestinianos na Faixa de Gaza.

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Em retaliação, as Forças Armadas dos EUA lançaram uma campanha intensiva de ataques aéreos contra os Huthis desde 15 de março, enquanto as forças israelitas continuam os seus ataques no Iémen.

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