Agente funerária condenada a 20 anos de prisão por vender restos mortais de mais de 500 pessoas

Megan Hess vendia crânios, cabeças e pernas para fins médicos, científicos e educacionais. 

05 de janeiro de 2023 às 18:09
Megan Hess foi condenada a 20 anos de prisão Foto: Mike Wood/Reuters
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Uma diretora de uma agência funerária, no estado do Colorado, nos EUA, foi condenada a 20 anos de prisão depois de ter sido acusada de ter vendido partes do corpo de mais de 500 pessoas sem o devido consentimento das famílias. Para encobrir o crime, Megan Hess dizia às famílias que os corpos das vítimas eram cremados. 

A sentença foi proferida esta terça-feira. 

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Megan Hess, de 46 anos, já confessou os crimes de fraude postal e cumplicidade.  A mãe de Megan, de 69 anos, Shirley Koch também acabou por admitir participar nos crimes e foi condenada a 15 anos de prisão. 

Apesar de ser atualmente legal vender restos mortais humanos nos Estados Unidos, Megan Hees não tinha obtido a autorização necessária das famílias dos falecidos para quilo que estava a fazer. Em alguns casos, as famílias tinham especificamente recusado a doação dos corpos.

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"Koch e Hess não discutiram nem obtiveram autorização para doação de corpos ou partes de corpo de descendentes para serviços de corretagem de corpos", disse o Departamento de Justiça em comunicado.

Megan Hess vendia os restos mortais para fins médicos, científicos e educacionais. 

O crime contribuiu para mudanças na lei do estado do Colorado, que agora está mais preparada para evitar que mais casos semelhantes acontecem no futuro.

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