Amazónia perdeu 1180 quilómetros quadrados da área verde em maio

Floresta brasileira perde em maio 1180 km² alerta Área devastada equivale a aumento de 41% em relação a 2020.

Área destruída é mais do dobro da devastada no mês anterior Foto: AMANDA PEROBELLI/REUTERS
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A floresta amazónica brasileira perdeu em maio 1180 km² da sua área verde, a maior devastação desde 2016. Os dados foram avançados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, que monitoriza a floresta em tempo real, e referem-se a 28 dias, não tendo sido ainda contabilizados os últimos três dias do mês.

A área de floresta agora devastada representa um aumento de 41% de desflorestamento em relação a maio de 2020, quando a Amazónia brasileira perdeu 834 km². É a primeira vez desde o início da monitorização que a área devastada por queimadas e derrube de árvores supera os 1000 km² num mês de maio, que antecede o início do período mais seco na Amazónia e mais suscetível a incêndios florestais.

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A área destruída na Amazónia em maio é mais do dobro da que foi devastada no mês anterior, quando 580 km² foram destruídos. Nos cinco primeiros meses do ano, ainda de acordo com os dados contabilizados pelo INPE, a Amazónia perdeu 2336 km² de floresta, um aumento de 14,6% em relação a igual período de 2020, não obstante em 2021 ter chovido muito mais na região do que no ano passado.

O aumento da devastação coincide com denúncias constantes sobre a desativação de órgãos de fiscalização e combate a crimes ambientais promovida pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.

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