Amnistia Internacional alerta para continuação de "repressão brutal" do Irão dois anos após grandes protestos

Protestos foram desencadeados pela morte, em 16 de setembro, de uma jovem curda de 22 anos, Mahsa Amini, detida três dias antes pela polícia dos costumes iraniana, por suposto uso indevido do véu islâmico.

11 de setembro de 2024 às 10:08
Mahsa Amini Foto: Reuters
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A Amnistia Internacional (AI) alertou esta quarta-feira para a continuação da "repressão brutal das autoridades" do Irão e da impunidade que as protege, dois anos após os grandes protestos para exigir igualdade de género e respeito pelos direitos fundamentais.

"As pessoas no Irão continuam a sofrer as consequências devastadoras da repressão brutal das autoridades contra o protesto 'Mulher, Vida e Liberdade', num contexto de impunidade sistemática dos crimes cometidos ao abrigo do direito internacional", acusa a AI em comunicado hoje divulgado para assinalar o segundo aniversário das manifestações ocorridas entre setembro e dezembro de 2022.

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Os protestos foram desencadeados pela morte, em 16 de setembro, de uma jovem curda de 22 anos, Mahsa Amini, detida três dias antes pela polícia dos costumes iraniana, por suposto uso indevido do véu islâmico.

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