Armazém com 2.750 toneladas de nitrato de amónio na origem do desastre em Beirute

Pelo menos 70 pessoas morreram na sequência do incidente.

05 de agosto de 2020 às 00:26
Caos e destruição em Beirute: Imagens mostram momento da explosão e destroços na capital do Líbano Foto: Reuters
Caos e destruição em Beirute: Imagens mostram momento da explosão e destroços na capital do Líbano Foto: Reuters
Caos e destruição em Beirute: Imagens mostram momento da explosão e destroços na capital do Líbano Foto: Reuters
Duas violentas explosões abalam Beirute Foto: Reuters
Duas violentas explosões abalam Beirute Foto: Reuters

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Cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amónio estavam armazenadas no depósito do porto de Beirute que explodiu, fazendo pelo menos 70 mortos e mais de 3.700 feridos, revelou o primeiro-ministro libanês, Hassan Diab.

O nitrato de amónio estaria armazenado junto ao porto onde se deram as explosões. As autoridades libanesas tentam agora perceber porque é que o composto químico estava armazenado naquele local.

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O nitrato de amónio é um composto químico utilizado predominantemente na agricultura como fertilizante de alto nitrogénio, mas é também muito utilizado como principal componente em misturas explosivas usadas em minas, pedreiras e construção civil.

O principal constituinte deste químico é o ANFO, um explosivo industrial. Vários países abandonaram o uso deste composto devido às preocupações com o seu potencial uso indevido.

O nitrato de amónio, embora não seja vendido como explosivo, forma rapidamente misturas explosivas com propriedades variáveis quando combinado com outros explosivos primários.

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