As crenças do novo membro do governo Bolsonaro: “rock ativa as drogas, o sexo, aborto e satanismo"
Dante Mantovani mantém um canal de Youtube onde expõe as suas opiniões, mesmo as controversas.
Dante Mantovani é o novo presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) - fundação pública de apoio à arte fundada em 1975 - e está a criar alguma polémica. O novo membro do governo de Jair Bolsonaro mantém um canal de Youtube onde expõe as suas opiniões, mesmo as controversas, e chega mesmo a relacionar o rock, um estilo musical, à droga, sexo, aborto e até satanismo. No seu canal, o novo presidente da Funarte fala sobre música clássica e garante que "o rock ativa as drogas, que ativam o sexo livre, que ativa a indústria do aborto, que ativa o satanismo. O próprio John Lennon disse que fez um pacto com o diabo". Mantovani exemplifica as suas posições com a banda Beatles: "Eles precisavam destruir as famílias americanas porque elas eram a sustentação do capitalismo".
"Existe toda uma infiltração de serviços de inteligência dentro da indústria fonográfica norte-americana que se não levarmos em conta, não vamos entender nada. A União Soviética mandou agentes infiltrados para os Estados Unidos para realizar experiências com certos discos realizados para crianças. Esses agentes iam, infiltravam-se e iam mudando, inserindo certos elementos para fazer engenharia social com crianças. Daí passaram para a música para adolescentes", disse ainda segundo cita o "Correio Braziliense".
De acordo com o novo membro do governo de Bolsonaro, esses agentes seriam ainda responsáveis por distribuir drogas para jovens em Woodstock nos anos 1960.
Mantovani é aluno e seguidor dos ideais de Olavo de Carvalho, considerado o guru da nova extrema-direita brasileira.
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