Assassino de Nuno Loureiro vivia em casa de luxo em Miami
Casa tem três quartos, duas casas de banho e está avaliada em cerca de 362 mil euros.
A última morada conhecida de Cláudio Valente, suspeito de matar o físico Nuno Loureiro e do tiroteio na Universidade de Brown, situava-se numa zona residencial tranquila do norte de Miami-Dade, EUA, num bairro composto maioritariamente por moradias. A casa com três quartos e duas casas de banho, tem palmeiras no jardim da frente e uma entrada em forma de ferradura típica dos subúrbios da Florida.
Avaliada em cerca de 423 mil dólares (362 mil euros), a habitação não pertencia a Cláudio Valente. Os registos oficiais do condado de Miami-Dade indicam que o proprietário é outra pessoa, o que confirma que o suspeito de assassinar o físico Nuno Loureiro vivia ali como inquilino, e não como dono do imóvel, de acordo com o Miami Herald.
Embora o valor exato da renda não tenha sido divulgado pelas autoridades, as características do imóvel - três quartos, duas casas de banho, situada numa zona residencial próxima de Aventura – corresponde, no mercado de arrendamento de Miami-Dade, a um segmento de classe média.
As autoridades confirmaram que falaram com os atuais residentes da casa para perceber se existiam ligações ou contactos prévios com o antigo inquilino, embora não tenham sido avançados pormenores adicionais sobre essas conversas.
Apesar da notoriedade que o endereço ganhou após a divulgação do caso, o ambiente em redor manteve-se calmo. Na noite em que a ligação da casa ao suspeito se tornou pública, o bairro apresentava-se silencioso, com poucas luzes acesas, exceção feita às decorações natalícias nas casas vizinhas. Não havia sinais visíveis de atividade policial permanente nem de perturbação significativa da rotina local.
Cláudio Neves Valente, cidadão português de 48 anos, foi apontado como suspeito de um tiroteio na Universidade de Brown, nos Estados Unidos, e do assassinato do físico Nuno Loureiro. O caso atraiu atenção internacional, não apenas pela gravidade dos acontecimentos, mas também pelas ligações académicas e geográficas do suspeito à vítima.
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