Atiradora do YouTube queria vingar censura

Imigrante iraniana acusava empresa de lhe cortar pagamentos.

05 de abril de 2018 às 08:58
Tiroteio na sede do Youtube, na Califórnia, Foto: nasimesabz.com
Tiroteio na sede do Youtube, na Califórnia, Foto: nasimesabz.com
Tiroteio na sede do Youtube, na Califórnia, Foto: nasimesabz.com
Tiroteio na sede do Youtube, na Califórnia, Foto: nasimesabz.com
Tiroteio na sede do Youtube, na Califórnia, Foto: nasimesabz.com

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A autora do ataque de terça-feira à sede do YouTube, em San Bruno, na Califórnia, queria vingar-se por causa de alegados atos de censura nos vídeos que partilhava no site, o que lhe terá custado prejuízos financeiros.

Nasim Aghdam, uma imigrante iraniana que ontem faria 38 anos, entrou na sede da empresa ao início da tarde, armada com uma pistola, e disparou ao acaso, ferindo três funcionários. O seu corpo foi depois encontrado pela polícia na área do refeitório, onde se suicidou.

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Nasim vivia nos EUA com a família desde 1996 e ganhava a vida com anúncios associados aos vídeos que partilhava no YouTube, no qual tinha milhares de seguidores. Os vídeos versavam sobre defesa dos animais, musculação e paródias de famosos. Havia ainda vídeos ‘educativos’ sobre temas como os riscos do sexo anal.

Nas últimas semanas, queixava-se de que o YouTube a tinha arruinado ao censurar os seus vídeos e não pagar os conteúdos partilhados. O pai de Nasim, Ismail Aghdam, alertou a polícia na 2ª feira, dizendo que ela estava desaparecida há dois dias e podia estar a caminho da sede do YouTube.

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Às duas da manhã de terça-feira, a polícia telefonou a dizer que Nasim fora encontrada a dormir no carro e que estava tudo bem. Contudo, à uma da tarde (21 horas em Portugal), invadiu a sede do YouTube e disparou.

Um homem de 36 anos está em estado crítico, uma mulher de 32 anos em situação grave e outra de 27 anos está a recuperar.

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