Autor do ataque na sinagoga de Manchester estaria em liberdade condicional e a ser investigado por abuso sexual
Suspeito foi morto pela polícia após o ataque considerado "terrorista" pelas autoridades.
O autor do ataque na sinagoga de Manchester estaria em liberdade condicional e a ser investigado por agressão sexual, ocorrida este ano. A informação foi avançada pelo The Guardian.
As autoridades estariam também a investigar se o suspeito estaria ainda envolvido nas ameaças de morte enviadas ao antigo deputado conservador John Howell, em 2012. "São pessoas como você que merecem morrer", dizia a mensagem recebida por Howell.
Identificado como Jihad al Shamie, o homem de 35 anos com cidadania britânica e ascendência síria não estava indiciado, contudo, por nenhum crime ligado a terrorismo, adiantam as autoridades citadas pelo jornal britânico. O suspeito foi abatido pela polícia após o ataque.
Shamie morava com a mãe e os dois irmãos na zona de Langley Crescent, Prestwich, avança o Daily Mail.
O ataque de quinta-feira à sinagoga da Congregação Hebraica de Heaton Park, em Crumpsall, e que envolveu o atropelamento por veículo e esfaqueamento, fez três mortos. Adrian Daulby, de 53 anos, e Melvin Cravitz, de 66, foram os dois homens, agora identificados pela polícia, mortos no ataque, considerado terrorista.
As autoridades vieram esta sexta-feira revelar que uma das vítimas mortais foi baleada por engano por agentes da polícia, de acordo com a informação avançada pela Sky News.
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