Autoridades detêm quatro pessoas após ataque que matou português em França
Suspeito estava armado com uma faca e chave de fendas e, durante o ataque, gritou repetidamente “Deus é grande”.
Quatro pessoas foram detidas, este domingo, após o ataque que matou o português Lino de Sousa Loureiro, de 69 anos, em Mulhouse, França, indica a Associated Press.
Entre os detidos, encontra-se o suspeito do ataque, identificado pelo Ministério Público como sendo Brahim, um argelino de 37 anos. O homem foi descrito pelo ministério do Interior como um extremista islâmico com um perfil esquizofrénico. Também dois familiares do agressor e uma pessoa que o hospedou foram detidas.
Segundo o gabinete do procurador de França de anti-terrorismo, o ataque está relacionado com extremismo islâmico. O suspeito estava armado com uma faca e chave de fendas e, durante o ataque, gritou repetidamente “Deus é grande”.
De acordo com a Associated Press, Brahim chegou a França sem documentos em 2014 e foi preso e condenado por glorificar o massacre do Hamas a Israel a 7 de outubro de 2023. Meses depois da condenação, o suspeito ficou em prisão domiciliária a aguardar a extradição para a Argélia.
Lino de Sousa Loureiro era natural de Ermesinde e estava em França desde 1993.
Do ataque deste sábado, há ainda registo de sete polícias feridos, incluindo um agente de controlo de estacionamento que está hospitalizado com ferimentos graves.
O governo de Emmanuel Macron convocou uma reunião especial para esta quarta-feira para debater o tema da imigração.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt