Interpol procura negociante português de nitrato de amónio por causa da explosão em Beirute que causou 200 mortos
Português examinou o armazém no porto de Beirute, em 2014, onde estava o carregamento de nitrato de amónio, que explodiu em agosto.
A Interpol emitiu um mandado contra um comerciante português que, em 2014, examinou o armazém no porto de Beirute onde estava o carregamento de nitrato de amónio, que explodiu em agosto, causando mais de 200 mortos, informou esta terça-feira a EFE.
Segundo adianta a agência noticiosa espanhola EFE, citando a sua congénere libanesa ANN, Ghassan al Joury, procurador do Ministério Público que investiga a explosão na capital libanesa, que causou ainda cerca de 6500 feridos, recebeu uma cópia da notificação daquela organização internacional de polícia criminal (Interpol) contra o "negociante de nitrato" na passada terça-feira, sem adiantar mais detalhes sobre o assunto ou o paradeiro do cidadão português.
Ghassan Al Joury, que há um mês assumiu a direção da investigação depois que o procurador-geral libanês, Ghassan Oueidat, ter abandonado o inquérito por alegadas ligações com um dos ministros acusados da tragédia, obteve a confirmação hoje de outro alerta da Interpol contra o proprietário do navio "Rhosus".
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