Biden nomeado para “acabar com o caos” nos EUA
Ex-presidentes e antigos governantes democratas e republicanos ao lado do candidato.
Joe Biden foi esta quarta-feira de madrugada nomeado como candidato do Partido Democrata à Casa Branca, numa noite marcada pelas intervenções de antigos políticos, tanto democratas como republicanos, que o elogiaram como a pessoa certa para "acabar com o caos" trazido por Trump e reparar uma América devastada pela pandemia.
Com a nomeação a tratar-se de uma mera formalidade, os holofotes da segunda noite da Convenção recaíram nos discursos de figuras como Bill Clinton e Jimmy Carter, ex-presidentes democratas que destacaram a "falta de capacidade de liderança" de Trump, ou o republicano Colin Powell, herói da Guerra do Golfo, que frisou que a América precisa de um presidente "que confie nos seus diplomatas e nos serviços de informações, e não em ditadores e déspotas".
Igualmente contundente foi o democrata John Kerry, ex-secretário de Estado, que disse que os EUA devem ter um presidente que seja visto com admiração "e não como motivo de chacota".
O ponto alto da noite, foi, no entanto, a intervenção de Jill Biden, mulher do candidato, que lembrou as tragédias pessoais do marido e falou de amor, união e resiliência como a solução para ajudar a curar a América.
Pormenores
Audiências em queda
A primeira noite da Convenção Democrata, na segunda-feira, foi vista por 19,7 milhões de telespectadores, uma acentuada queda em relação aos 26 milhões de 2016. Democratas dizem que mais 10,2 milhões de pessoas acompanharam através das plataformas digitais.
Cortes postais suspensos
O diretor do Serviço Postal dos EUA, Louis DeJoy, nomeado por Trump, recuou e suspendeu os cortes no Serviço Postal após protestos dos democratas, que acusaram Trump de estar a tentar sabotar a votação por correio nas presidenciais.
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