Bombas que retiravam água da gruta falharam e o pânico instalou-se nos momentos finais do resgate
Mergulhadores correram risco de vida enquanto retiravam o material.
tirar todo o material utilizado no resgate. O pânico instalou-se quando as bombas que retiravam a água da gruta falharam, na Tailândia.
A operação de resgate estava praticamente concluída mas ainda se encontravam cerca de 100 pessoas dentro da gruta. Quando o nível da água começou a subir drasticamente ouviram-se gritos e várias pessoas começaram a correr para conseguir sair com vida da caverna.
Três mergulhadores que estavam a participar no resgate e que se encontravam na câmara três da gruta (usada como base das operações dentro da caverna de Tham Luang) começaram a ouvir vários gritos e viram as lanternas a subir juntamente com o nível da água.
"Os gritos começaram a ouvir-se porque uma das bombas que estava a retirar a água da gruta tinha falhado", diz um dos elementos ao The Guardian.
Os últimos 100 operacionais que ainda estavam dentro da gruta nadaram e correram para fora da caverna mas ainda demoraram cerca de uma hora até chegar à superfície.
No início das operações a passagem da câmara três até ao topo da gruta demorava cerca de quatro a cinco horas, mas os trabalhos de retirada da água acabaram por ser decisivos em reduzir as dificuldades no percurso, salvando assim a vida aos últimos mergulhadores na caverna.
Crianças e o treinador vão permanecer no hospitalTerminadas as operações de resgate com sucesso, chegou a hora de iniciar uma nova operação, a de recuperar a saúde dos jovens e do treinador.
Neste momento as 12 crianças e o treinador ainda se encontram visivelmente fracos. Vão ficar internados durante mais alguns dias até ficarem totalmente recuperados. Em média os jovens perderam cerca de dois quilos.
Os familiares já puderam visitar os filhos, mas a dois metros de distância, para prevenir a transmissão de infeções que possam eventualmente ter contraído dentro da gruta.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt