Campanha de Trump processa Omarosa por quebra de contrato sigiloso

Ex-directora do Gabinete de Relações Públicas da Casa Branca revelou que a equipa de campanha de Trump para as eleições de 2020 lhe ofereceu um emprego remunerado a 15 mil dólares mensais.

14 de agosto de 2018 às 16:49
Donald Trump Foto: EPA
Donald Trump Foto: EPA
Donald Trump no seu primeiro Estado da União Foto: Reuters

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A campanha de Donald Trump decidiu avançar com uma ação em tribunal contra a antiga conselheira Omarosa Manigault-Newman, acusando-a de violação de um contrato sigiloso.

No livro lançado esta terça-feira, intitulado "Unhinged" ("Desvairado"), a ex-directora do Gabinete de Relações Públicas da Casa Branca revelou que a equipa de campanha de Trump para as eleições de 2020 lhe ofereceu um emprego remunerado a 13 mil euros, em troca de um contrato que a obrigava ao silêncio sobre todos os assuntos relacionados com Trump e a sua família.

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A decisão de avançar com a denúncia para tribunal foi confirmada por um dos elementos seniores da equipa que está a preparar a campanha para as presidenciais de 2020 numa declaração à ABC News. "O presidente Trump é conhecido por dar oportunidades às pessoas para progredirem nas suas carreiras e vidas, mas o errado errado está e a violação direta de um acordo deve ser declarada [à justiça] e o infrator deve ser responsabilizado", disse citado pelo media norte-americano.

No livro, a antiga conselheira acusou ainda Trump de se comportar "como um cão sem trela" nos eventos que decorrem na instância de recreio que possui em Mar-a-Lago, na Florida, quando a esposa, Melania Trump, está ausente. Esta antiga participante da emissão televisiva O Aprendiz, apresentada durante anos por Donald Trump, também o acusou de ser "racista, intolerante e misógino".

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