Canadá e EUA registam recorde de temperaturas que fez derreter estradas e encerrar espaços públicos
Calor obrigou escolas, piscinas e centros de vacinação Covid a encerrar.
O Canadá e os Estados Unidos da América têm atravessado nos últimos dias os mais elevados registos de calor desde 1937, avança a BBC, esta terça-feira. As temperaturas sentidas devem-se sobretudo a enormes ondas de calor, que já têm feito estragos em estradas e obrigado ao fecho de várias infraestruturas.
Em algumas regiões canadenses, como em Lytton, a cerca de 250 quilómetros a nordeste de Vancouver, os termómetros registaram, na passada segunda-feira, 47,9 graus de temperatura máxima. O valor estabeleceu um novo recorde dos últimos 84 anos e outras 40 localidades também foram assoladas por uma vaga de calor recorde.
Em Seattle e em Portland, nos EUA, as temperaturas também foram bastante elevadas. As máximas de 44 graus obrigaram vários estabelecimentos, como escolas, piscinas interiores e centros de vacinação Covid a encerrar devido ao calor. Aliás, fotografias partilhadas nas redes sociais dão conta de danos provocados no asfalto das estradas de Seattle.
Os meteorologistas alertam para o aumento de temperaturas nos próximos dias e acreditam que os valores serão ainda mais elevados durante o pico do verão. Explicam que este fenómeno acontece devido a uma "cúpula de calor", fazendo com que o ar quente não suba para a atmosfera.
O meteorologista da BBC, Nick Miller, explica que essa "cúpula de calor" é associada à descrição de grandes áreas de alta pressão que resultam em céus sem nuvens e dias quentes e ensolarados.
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