Capitão do iate de luxo que naufragou na Sicília sob investigação por suspeita de homicídio involuntário múltiplo
Iate foi atingido por violenta tempestade. Sete pessoas morreram no acidente.
O capitão do iate de luxo que naufragou há uma semana ao largo da ilha italiana da Sicília está a ser investigado pelo Ministério Público por suspeita de homicídio involuntário múltiplo, de acordo com os meios de comunicação social italianos.
Os procuradores de Termini Imerese, localidade situada na área metropolitana de Palermo, no norte da ilha, anunciaram no fim de semana que estavam a investigar potenciais crimes de "naufrágio involuntário e homicídio negligente múltiplo" na sequência do naufrágio do «Bayesian», do magnata britânico da tecnologia Mike Lynch, uma das sete vítimas mortais do desastre, escusando-se a avançar mais detalhes nesta fase da investigação.
A imprensa italiana adianta esta segunda-feira, no entanto, que, após ter sido novamente ouvido no domingo pelas autoridades locais, durante cerca de duas horas, o capitão James Cutfield é suspeito dos presumíveis crimes de naufrágio e homicídio múltiplo por negligência, podendo outros membros da tripulação ser envolvidos na investigação.
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