Corpo de Hannah Lynch, filha do magnata da tecnologia Mike Lynch, é o único por encontrar. Seis pessoas morreram após o iate ter sido atingido por uma violenta tempestade.
Um iate de luxo que pertencia à família do magnata da tecnologia britânico Mike Lynch naufragou, na segunda-feira,
largo de Porticello, na Sicília, Itália, após ser atingido por uma forte tempestade. A bordo seguiam 22 pessoas: seis morreram, uma continua desaparecida e 15 foram resgatadas no dia do acidente.
As vítimas mortais são
o milionário Mike Lynch,
Jonathan Bloomer, diretor internacional do banco Morgan Stanley, a mulher, Judy, o advogado Chris Morvillo e a mulher, a designer de joias Neda Morvillo, e
Recaldo Thomas, o cozinheiro do iate.
O corpo de Hannah Lynch, filha de Mike Lynch, é o único por encontrar.
Bayesian’, um iate de luxo de 56 metros, afundou pouco antes das 5 horas de segunda-feira.
A guarda costeira tinha alertado para o mau tempo, mas referiu que as condições se revelaram mais violentas do que o esperado, indica a
. Imagens de videovigilância do porto de Porticello mostram o momento em que o iate naufragou.
Um caso incompreensível para os especialistas
Os especialistas dizem não entender como foi possível um iate daquela dimensão ter afundado tão rapidamente.
Andrea Ratti, professor de design náutico na Universidade Politécnica de Milão, disse que um barco do tamanho do ‘Bayesian’ só poderia afundar tão rapidamente se absorvesse uma grande quantidade de água. Coloca a hipótese de que, talvez, uma ou mais vigias, janelas ou outras aberturas possam ter sido deixadas abertas, ou possam ter sido estragadas ou partidas pela tromba de água, levando à inundação do iate.
No entanto, um especialista da indústria na Grã-Bretanha disse que deveria ter demorado horas para que o iate britânico se enchesse com água suficiente para o afundar, tornando incompreensível o seu rápido desaparecimento.
Matthew Schanck, presidente do Conselho Britânico de Busca e Salvamento Marítimo, indica que o luxuoso iate foi vítima de um fenómeno chamado "cisne negro", um acontecimento raro e de grande impacto.
A estrutura do iate
O ‘Bayesian’ apresentava o mastro de alumínio mais alto do mundo, com 72 metros. Um mastro desta dimensão significa uma grande área de superfície exposta ao vento, o que poderia indicar maior risco em condições meteorológicas adversas. No entanto, a especialista Andrea Ratti e o engenheiro estrutural Filippo Mattioni disseram à Reuters que este não poderia ser, por si só, um elemento de vulnerabilidade numa tempestade que conduzisse a um naufrágio.
O mergulhador do corpo de bombeiros Marco Tilotta disse que os destroços estavam intactos e que o mastro ainda estava preso. Acrescentou que os mergulhadores não conseguiram inspecionar todo o comprimento do mastro, mas a secção que viram não estava danificada.
O iate da família Lynch tinha uma quilha retrátil - uma estrutura estabilizadora sob o casco que pode ser parcialmente levantada para reduzir a profundidade do navio quando entra em águas rasas ou portos. Tanto Ratti como Mattioni sugerem que o iate pode ter sido ancorado com a quilha levantada, comprometendo, assim, a sua estabilidade durante uma violenta tempestade.
Outro barco resistiu à tempestade
Um iate que se encontrava próximo, o 'Sir Robert Baden Powell', de 42 metros, permaneceu ancorado e resistiu à tempestade depois de o seu capitão ter ligado o motor para manter o controlo e evitar uma colisão com o iate de Mike Lynch.
O capitão Karsten Borner disse não saber se a tripulação do ‘Bayesian’ tentou ligar os motores. "Só sei que ficaram achatados com o mastro na água e afundaram em dois minutos", disse à
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