Condenados a 15 anos de prisão por caça furtiva a rinocerontes

A caça ilegal para a extração dos chifres em marfim de elefantes e rinocerontes não pára de aumentar. Reservas particulares alertam para a extinção dos rinocerontes.

04 de abril de 2013 às 11:01
caça, rinocerontes, África do Sul, elefantes, marfim Foto: Arquivo CM
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Dois cidadãos moçambicanos foram condenados a 15 anos de prisão por estarem envolvidos numa caçada furtiva de rinocerontes na província de Limpopo, na África do Sul.

"Os dois mataram a tiro um rinoceronte e depois extraíram-lhe os chifres. Foram apanhados por uma unidade da polícia que patrulhava a área", explicou o coronel Ronel Otto da polícia sul-africana.

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De acordo com agência sul-africana SAPA, a lista de moçambicanos que cumpre pena por este ato bárbaro, bem como os que aguardam julgamento pelo seu envolvimento, não pára de crescer.

A caça ilegal destes animais é um problema que tem vindo a aumentar no país.

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Os chifres em marfim são usados para efeitos medicinais e cosméticos, e chegam a atingir preços superiores ao do ouro no mercado negro asiático.

Na África do Sul, só em 2012 cerca de 630 rinocerontes foram caçados ilegalmente. Já este ano foram caçados pelo menos 158 rinocerontes, 116 deles no Parque Nacional Kruger.

O Governo sul-africano já destacou unidades do exército para patrulhar a região face à proliferação de caçadores furtivos armados.

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Reservas particulares do país alertam para o facto dos rinocerontes poderem ser extintos, na África do Sul, até 2020.

"Segundo um estudo apresentado pela Associação de Proprietários de Rinocerontes, se a caça furtiva continuar a este ritmo, a espécie poderá extinguir-se", declarou à agência EFE Lorinda Hern, dona do Parque de Leões e Rinocerontes, uma reserva particular localizada nos arredores de Joanesburgo.

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