Conheça Isla, a única menina no mundo com a doença popularizada pelo filme de "Benjamin Button"

Mãe da menina diz que a filha é feliz e que muitas vezes a chama de "avó" num gesto de carinho e brincadeira. 

18 de dezembro de 2019 às 10:32
Isla Kilpatrick-Screaton com a irmã mais velha Foto: Facebook
Isla Kilpatrick-Screaton Foto: Facebook
Isla Kilpatrick-Screaton com a irmã mais velha Foto: Facebook
Isla Kilpatrick-Screaton com a irmã mais velha Foto: Facebook
Isla Kilpatrick-Screaton com a irmã mais velha Foto: Facebook
Isla Kilpatrick-Screaton com a irmã mais velha e a mãe Foto: Facebook

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Chama-se Isla Kilpatrick-Screaton, tem apenas dois anos, e faz lembrar a história de "Benjamin Button", retratada por Brad Pitt em "O Estranho Caso de Benjamin". Porém, ao contrário do que acontece no filme, a menina não vai ficando mais nova com o passar dos anos. Isla sofre de displasia mandibuloacral e é a única no mundo com esta doença que se caracteriza pelo envelhecimento precoce e pelo tamanho reduzido do paciente, no caso da menina traduz-se em apenas sete quilos de peso. Esta doença tem como características a mandíbula e clavícula subdesenvolvidas, a deterioração da pele, perda de gordura corporal e os ossos curtos nas pontas dos dedos das mãos e dos pés. A doença causa ainda um aumento do risco de diabetes tipo dois, pressão arterial elevada, doenças renais e cardiovasculares, tudo sintomas característicos em pacientes com uma idade avançada. Isla sofre também com problemas respiratórios. Isla envelhece de forma muito precoce e rapidamente aparentando ser mais velha do que realmente é. O desenvolvimento das competências habituais de uma criança com dois anos também ocorreu de forma lenta para a menina que só começou a gatinhar agora. Também ainda não fala e comunica com os pais por língua gestual. A menina nasceu com um peso saudável mas logo nos primeiros dias de vida teve de ser mantida numa incubadora. Quando veio para casa, os pais repararam que a Isla não estava bem pois não conseguia mamar como os outros bebés. 

Às seis semanas de vida, Isla voltou ao hospital e só depois de muita pesquisa - cerca de seis meses - é que os médicos a conseguiram diagnosticar. A mãe de Isla afirma que esta é uma menina feliz e que muitas vezes a chama de "avó" num gesto de carinho e também brincadeira. 

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