Construtor de iate de luxo que naufragou na Sicília levanta dúvidas e diz que estrutura era “inafundável”
Diretor da empresa responsável pela construção da embarcação diz que o “‘Bayesian’ não tinha falhas e é dos barcos mais seguros de todos”.
“Os veleiros são conhecidos como sendo dos barcos mais seguros de todos, uma vez que as suas estruturas e quilhas tornam-nos corpos inafundáveis”, garantiu, à Sky News, Giovanni Costantino, CEO do The Italian Sea Group, empresa responsável pela construção e venda do iate de luxo que naufragou na Sicília, em Itália, com 22 pessoas a bordo.
O diretor-executivo da empresa levanta dúvidas em relação ao que aconteceu, uma vez que estas embarcações “são as mais seguras no sentido mais absoluto” e o iate “não tinha falhas”. “Este incidente parece uma história inacreditável, mesmo tecnicamente”, acrescentou.
Até ao momento já foram recuperados cinco corpos, incluindo o do magnata britânico do setor tecnológico Mike Lynch. Os outros corpos pertencem a Jonathan Bloomer, presidente do banco Morgan Stanley International, à sua mulher, Anne Elizabeth, ao advogado Chris Morvillo e à mulher, Nada. A pessoa que ainda está desaparecida é a filha de Mike Lynch, Hannah Lynch, de 18 anos.
O naufrágio está a ser investigado pelas autoridades italianas, mas até ao momento não há detidos nem suspeitos. O iate ‘Bayesian’, de 56 metros e com bandeira britânica, afundou-se na madrugada de segunda-feira ao ser atingido por uma tempestade. Das 22 pessoas a bordo, 15 foram resgatadas com vida.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt