Coreia do Norte diz que a questão agora é saber "quando começa a guerra"

Porta-voz do governo diz que conflito com os Estados Unidos é um "facto estabelecido".

07 de dezembro de 2017 às 11:53
bombardeiros americanos em exercícioq na Coreia do Sul Foto: Reuters
Milhares de norte-coreanos saúdam conclusão do programa nuclear do país Foto: Reuters
Kim Jong-un Foto: Getty Images
Agência de notícias da Coreia do Norte divulga imagens do míssil que sobrevoou o Japão Foto: Agência Central De Notícias Da Coreia (KCNA)

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"A guerra é um facto estabelecido. A questão agora é saber quando vai começar". As palavras do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte marcam um novo ponto na escalada de tensão entre os EUA e o país asiático. A agência de notícias estatal de Pyongyang dá conta da reação do país aos exercícios militares que decorrem na vizinha Coreia do Sul, com a participação de bombardeiros americanos.

"Estes exercícios e a ameaça bélica [americana] tornam a guerra inevitável", diz a mesma fonte. "Não desejamos uma guerra, mas não nos esconderemos dela".

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A China, um dos poucos países a manter relações diplomáticas com a Coreia do Norte, veio apelar à calma, mas a retórica de coreanos e americanos tem sido cada vez mais dura. O mais recente ensaio com um míssil intercontinental, lançado na direção do Japão, veio agudizar a crise.

As novas sanções que os EUA solicitaram à ONU são usados pelo regime de Kim Jong-un como uma justificação para uma hipotética resposta armada. Que, nas palavras dos coreanos, é cada vez menos hipotética.

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Do outro lado da fronteira, americanos e sul-coreanos têm em marcha os exercícios militares 'Vigilant Ace', que contam com 230 aviões militares, incutindo alguns dos mais avançados caças e bombardeiros americanos.

No último fim-de-semana, H.R. Mc Master, conselheiro nacional de segurança do governo americano disse que a possibilidade de uma guerra com a Coreia do Norte estava "a aumentar todos os dias", cita a agência Reuters. Há semanas, Trump afirmou que a Coreia do Norte "seria arrasada" em caso de guerra.

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