Sabia que mesmo usando luvas não está protegido contra o coronavírus? Enfermeira explica como se espalham os germes
Molly Lixey simulou uma simples ida ao supermercado.
Nos tempos em que vivemos todos os cuidados são poucos. Uns optam por usar luvas e máscaras de proteção individual, outros só as luvas, outros preferem não usar nada. Molly conclui o vídeo com uma mensagem:
A comunidade científica divide-se em relação às máscaras, mas e em relação às luvas? Serão as luvas um bom método de proteção?
Tal como as máscaras, as luvas são um bom método de proteção, no entanto, só o serão dependendo do seu uso correto.
Uma ex-enfermeira de pronto-socorro em Saginaw, Michigan, nos Estados Unidos, decidiu explicar a questão das luvas cirúrgicas como método de proteção e o quão fácil é sermos contaminados mesmo usando as luvas.
Molly Lixey simulou, num vídeo publicado no seu Facebook, uma simples ida ao supermercado. Começa por colocar as luvas, simula o caminho de casa ao supermercado dentro do carro e o momento em que efetua as compras. Com um prato de tinta verde, que representa os germes, Molly vai explicando como acontece a contaminação cruzada.
Ao tocar num pacote de papel higiénico fica com as luvas contaminadas, depois pega no telemóvel com as luvas. O telemóvel fica contaminado. Segue-se uma comichão e um toque no rosto, depois uma chamada que obriga a encostar o telemóvel contaminado ao rosto.
Com uma sucessão de pequenas ações habituais, o rosto e o telemóvel estão contaminados. Chegada a casa, a enfermeira mostra como se tiram as luvas de forma correta.
Depois é obrigatório colocá-las no lixo. Com o uso das luvas as mãos ficaram livres de germes, mas, se o telemóvel não for de imediato desinfetado uma simples chamada coloca em risco toda essa proteção e as mãos ficam também contaminadas.
Molly conclui o vídeo com uma mensagem:
"Não faz sentido usar luvas, se não vai lavar as mãos de cada vez que toca em alguma coisa".
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