Dezenas de toxicodependentes assaltam farmácia e mercado em São Paulo, no Brasil

Foram roubados medicamentos, dinheiro e chocolates.

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Um grupo com dezenas de toxicodependentes invadiu e assaltou na manhã desta sexta-feira uma farmácia e um mini-mercado no centro da cidade brasileira de São Paulo, aumentando ainda mais o medo da população, já vítima de ataques diários perpetuados por dependentes químicos. A ação foi registada por câmaras de videovigilância tanto dos estabelecimentos quanto da rua.

O saque ocorreu numa loja de uma das maiores redes de farmácias do Brasil, a Drogaria São Paulo, na Avenida São João, uma das principais do centro histórico da capital paulista. Dezenas de jovens entraram a correr no estabelecimento, roubaram medicamentos, produtos de higiene e beleza e saíram com a mesma velocidade com que entraram, antes da chegada da polícia.

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Funcionários e clientes que estavam na farmácia, ao se perceberem da invasão, entraram em pânico e fugiram. Além do que roubaram, os assaltantes deixaram um rasto de destruição dentro da farmácia, uma vez que derrubaram prateleiras repletas de medicamentos e de outros produtos, espalhando tudo pelo chão.

Um pequeno mercado que fica perto da farmácia também foi invadido e saqueado, tendo os assaltantes levado também vários produtos e uma pequena quantia em dinheiro. A ação criminosa aconteceu logo depois de a Guarda Civil Metropolitana, GCM, a polícia municipal, ter realizado na região mais uma operação para dispersar os dependentes químicos que se concentram nas ruas em redor da Avenida São João e da Avenida Rio Branco, na área conhecida como "Cracolândia".  Nome que deriva do facto de a maior parte destes toxicodependentes ser viciada em crack, um subproduto da cocaína.

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A região das duas avenidas está a ser alvo há vários dias de operações diárias da Polícia Militar e da GCM para afastar dali os toxicodependentes que aterrorizam quem vive ou trabalha naquela área, mas sem qualquer sucesso. Os dependentes químicos empurrados de uma rua concentram-se imediatamente numa outra via ali perto, e assim que a polícia se retira voltam ao mesmo ponto de onde foram dispersados pouco antes. Sabe-se também que após cada operação policial, ficam furiosos e vingam-se com ataques a estabelecimentos e transeuntes

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