Abate drone para defender filhas
Menores foram filmadas em piscina, no Kentucky.
William Meredith disparou contra um drone que sobrevoava a sua casa, no Kentucky, nos EUA, enquanto as duas filhas menores, cujas idades não foram reveladas, estavam na piscina da habitação.
O norte-americano afirmou depois ao canal local WDRB que tomou aquela opção pelo facto de o drone não ter apenas passado por cima da casa. Meredith refere que este se manteve algum tempo a sobrevoar a habitação e, por isso, assumiu que seria o mesmo do que uma invasão de propriedade e privacidade
O homem, de 47 anos, defendeu também que quem estava na posse do drone poderia estar a filmar as filhas ou a ver se havia objetos de valor para um possível assalto.
Após o disparo contra o drone de 1600 euros, os proprietários, que defenderam estar apenas a tentar captar imagens da casa de um amigo, confrontaram o atirador, mas desistiram ao perceber que este estava armado.
Legislação pouco clara
William Meredith, que tem o apoio dos vizinhos que assitiram à situação, acabou por ser detido pela polícia e mostrou-se desapontado com a ação das autoridades, que não chegaram a apreender o aparelho ou as gravações. "Precisamos de leis que lidem com estas situações", afirmou, acrescentando que vai acionar os meios legais para processar os donos do drone.
De acordo com a Academia de Modelos Aeronáuticos, dos EUA, uma aeronave sem piloto não pode ser controlada de forma negligente. Esta diz ainda que os drones não podem sobrevoar edifícios e que disparar sobre eles é um risco para a segurança pública.
Outras leis variam de estado para estado, nos EUA, sendo que na Europa há alguns países com regulação relativa ao peso, altura de voo, autorizações para pilotar ou distinção entre uso pessoal e comercial.
A Comissão Europeia deverá apresentar uma proposta de regulação no outono, elaborada em conjunto com a Agência Europeia de Segurança Aérea.
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