Doador mistério que pagou multas do suspeito do desaparecimento de Maddie é uma ex-polícia que o investigou

Mulher disse que se tratou de um "mal-entendido" e tentou reverter o pagamento.

24 de junho de 2025 às 00:27
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O doador mistério que pagou o valor das multas do principal suspeito do rapto e morte de Madeleine McCann é uma antiga polícia que investigou Christian Brueckner.

A mulher era uma antiga agente da BKA, polícia federal alemã, que esteve envolvida no processo de colocar escutas telefónicas na cela prisional de Brueckner, avança o jornal The Sun.

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A ex-polícia confirmou à publicação alemã Der Spiegel que pagou o valor diretamente ao sistema judicial, permitindo a saída da prisão antecipada do homem. "Eu nunca tive contacto pessoal com Christian Brueckner", garantiu a mulher.

Quando confrontada sobre as razões por trás do pagamento, a mulher disse tratar-se de um "mal-entendido" e que tinha tentado reverter o pagamento. Alegadamente, a ex-polícia acreditava que Brueckner tinha sido multado por insultar um polícia, algo que "não se justificava". Quando percebeu que o valor era relativo a um número de infrações, incluindo agressões físicas, "já era demasiado tarde".

Brueckner, de 48 anos, está a cumprir uma pena de sete anos de prisão pela violação de uma mulher, de 71 anos, no Algarve, e a sua saída da prisão estava pendente do pagamento de 1446 euros, referente a coimas resultantes de várias multas de trânsito. O alemão alegava que não tinha dinheiro para as pagar, o que o obrigava a ficar até ao início do ano na cadeia. No entanto, segundo o jornal alemão Bild, a pena adicional que teria de cumprir fica assim sem efeito com o pagamento das multas por parte desta pessoas desconhecida.

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Brueckner apenas havia conseguido pagar 245 euros do valor total. Sem o apoio da doadora, o homem teria de ficar atrás das grades até janeiro. Esse cenário daria à polícia mais quatro meses para procurar pistas forenses e acusá-lo pelo rapto e morte de Maddie.

Os procuradores alemães receiam que abandone o país e assim seja difícil voltar a levá-lo a tribunal para ser julgado pelas suspeitas de rapto e morte da criança inglesa, que desapareceu na praia da Luz no dia 3 de maio de 2007.

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