Dois feridos durante confrontos no parlamento de Israel entre familiares de vítimas dos ataques de 7 de outubro e a polícia
Familiares foram impedidos de entrar no plenário do Knesset.
Pelo menos duas pessoas ficaram feridas depois de confrontos entre as famílias das vítimas do ataque de 7 de outubro e agentes da polícia em Israel, esta segunda-feira. Os familiares foram impedidos de entrar no plenário do Knesset, onde decorria uma sessão especial sobre a criação de uma comissão de inquérito para investigar o massacre.
"Não há limite para o horror e vergonha das imagens dos guardas do Knesset a empurrar as famílias afetadas pelo fracasso da cerimónia", disse o líder da oposição Yair Lapid numa publicação na rede social X, citado pelo The Jerusalem Post. "Amir Ohana [presidente do parlamento] é um parceiro desta desgraça. Ninguém desrespeitou a instituição do Knesset mais do que ele", acrescentou.
O Conselho do 7 de Outubro, um grupo composto pelos familiares das vítimas do ataque, pediram ao governo israelita uma comissão de inquérito sobre o massacre do Hamas, em declarações no parlamento, esta segunda-feira.
O guarda terá recusado a entrada de dezenas de famílias que se deslocaram ao Knesset para participar na discussão sobre a criação de uma investigação estatal. "Pedimos a Amir Ohana, presidente do Knesset, que intervenha imediatamente", afirmaram as famílias.
Em atualização.
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