Donald Trump aceita reunir com Kim Jong-un
O primeiro encontro de sempre entre líderes dos EUA e Coreia do Norte será em maio.
O presidente Donald Trump aceitou esta sexta-feira reunir-se com Kim Jong-un em maio, naquele que será o primeiro encontro de sempre entre líderes dos EUA e da Coreia do Norte. Este avanço inesperado surge após um ano marcado por trocas de insultos e ameaças de guerra.
Uma comitiva sul-coreana levou à Casa Branca a proposta de Pyongyang e garantias de que o regime está "empenhado na desnuclearização" e aceita suspender todos os testes nucleares e de mísseis. Em mensagem no Twitter, Trump elogiou os "progressos realizados" mas frisou que "as sanções vão continuar até haver um acordo".
A data e o local do encontro não estão ainda definidos, mas a zona desmilitarizada entre as Coreias ou Pequim são locais prováveis.
A reviravolta que permitiu este passo histórico começou no final de 2017, quando a Coreia do Norte aceitou um convite para participar nos Jogos Olímpicos de inverno, na Coreia do Sul. Pyongyang aceitou mesmo formar equipas conjuntas e desfilar numa comitiva unida.
Esta aproximação aconteceu depois de um 2017 tenso em que Trump chamou a Jong-un "maníaco" e "pequeno homem foguete", ao que este respondeu com um "velho deficiente mental" dedicado a Trump. Após ameaças repetidas de Jong-un, Trump, em discurso na ONU, em setembro de 2017, ameaçou "destruir totalmente" a Coreia do Norte.
PORMENORES
Suíça oferece ajuda
A Suíça ofereceu-se para receber o encontro entre Trump e Kim Jong-un. Outros locais em análise para a reunião são a zona desmilitarizada entre as duas Coreias e Pequim.
"Zero concessões"
O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, garante que houve "zero concessões" a Pyongyang e que Washington vai manter a pressão sobre o regime.
China e Rússia elogiam
A China e a Rússia saudaram "o primeiro passo na direção certa", que será "o reatar do processo diplomático".
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