Donald Trump aceita reunir com Kim Jong-un

O primeiro encontro de sempre entre líderes dos EUA e Coreia do Norte será em maio.

10 de março de 2018 às 06:00
Convite de Kim Jong-un foi transmitido a Trump pela delegação sul-coreana que no início da semana visitou Pyongyang Foto: Reuters
Donald Trump, presidente dos EUA Foto: EPA
Donald Trump Foto: Reuters
Kim Jong-un Foto: Getty Images
Kim Jong-un Foto: Getty Images

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O presidente Donald Trump aceitou esta sexta-feira reunir-se com Kim Jong-un em maio, naquele que será o primeiro encontro de sempre entre líderes dos EUA e da Coreia do Norte. Este avanço inesperado surge após um ano marcado por trocas de insultos e ameaças de guerra.

Uma comitiva sul-coreana levou à Casa Branca a proposta de Pyongyang e garantias de que o regime está "empenhado na desnuclearização" e aceita suspender todos os testes nucleares e de mísseis. Em mensagem no Twitter, Trump elogiou os "progressos realizados" mas frisou que "as sanções vão continuar até haver um acordo".

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A data e o local do encontro não estão ainda definidos, mas a zona desmilitarizada entre as Coreias ou Pequim são locais prováveis.

A reviravolta que permitiu este passo histórico começou no final de 2017, quando a Coreia do Norte aceitou um convite para participar nos Jogos Olímpicos de inverno, na Coreia do Sul. Pyongyang aceitou mesmo formar equipas conjuntas e desfilar numa comitiva unida.

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Esta aproximação aconteceu depois de um 2017 tenso em que Trump chamou a Jong-un "maníaco" e "pequeno homem foguete", ao que este respondeu com um "velho deficiente mental" dedicado a Trump. Após ameaças repetidas de Jong-un, Trump, em discurso na ONU, em setembro de 2017, ameaçou "destruir totalmente" a Coreia do Norte.

PORMENORES 

Suíça oferece ajuda

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A Suíça ofereceu-se para receber o encontro entre Trump e Kim Jong-un. Outros locais em análise para a reunião são a zona desmilitarizada entre as duas Coreias e Pequim.

"Zero concessões"

O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, garante que houve "zero concessões" a Pyongyang e que Washington vai manter a pressão sobre o regime.

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China e Rússia elogiam

A China e a Rússia saudaram "o primeiro passo na direção certa", que será "o reatar do processo diplomático".

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