Egito apela a companhias aéreas que evitem sobrevoar o Irão devido a exercícios militares

Anúncio foi feito pelo Ministério da Aviação egípcio.

07 de agosto de 2024 às 19:51
Bandeira do Irão Foto: Reuters
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O Ministério da Aviação Civil do Egito apelou, esta quarta-feira, a todas as companhias aéreas nacionais que evitem sobrevoar o Irão esta quarta-feira, das 11h30 às 14h30 (horas locais) e quinta-feira, das 16h30 às 19h30 (horas locais) devido a exercícios militares, informou em comunicado citado pela Reuters.

Contudo, segundo o ministério egípcio, as autoridades iranianas já tinham emitido um aviso semelhante para esta quarta-feira, entre as 11:30 e as 14:30 (09:00 e 11:00 de Lisboa).

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"Para garantir a segurança dos passageiros dos aviões egípcios e aplicar as normas internacionais em vigor, as autoridades da Aviação Civil egípcia emitiram um aviso a todas as companhias aéreas egípcias para não entrarem no espaço aéreo iraniano durante os horários mencionados, para evitar qualquer perigo que possa afetar a segurança dos voos", refere o comunicado do ministério.

Anteriormente, uma fonte oficial do Governo egípcio tinha transmitido a mesma informação, mas com menos pormenores, à estação de televisão oficial egípcia Al-Qahera News, próxima dos serviços secretos do país árabe.

Por outro lado, meios de comunicação especializados em aviação indicaram hoje que o Egito emitiu um NOTAM - um alerta à navegação aeronáutica sobre qualquer perigo numa rota - para evitar o espaço aéreo iraniano entre a 01:00 e as 04:00 TMG (02:00 e 05:00 de Lisboa) de quinta-feira, sem fornecer mais pormenores.

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O aviso surge num momento em que Israel aguarda uma retaliação do Irão, depois de um ataque atribuído ao Estado judaico ter matado o líder do gabinete político do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, na semana passada.

Em abril passado, quando o Irão lançou o seu primeiro ataque contra Israel, em retaliação pela destruição, por um bombardeamento israelita, do consulado iraniano em Damasco, a Jordânia foi o primeiro país a fechar o seu espaço aéreo.

Até ao momento, a aviação civil jordana não reagiu a esta informação.

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