Empresa portuguesa ANA vai participar na otimização dos aeroportos moçambicanos
ANA está interessada "em contribuir com um estudo mais aprofundado das potencialidades de Moçambique" no domínio dos aeroportos.
A empresa Aeroportos de Portugal (ANA) vai participar no projeto de otimização da gestão e desenvolvimento dos aeroportos de Moçambique, visando alinhar o sistema aeroportuário local com os padrões internacionais, foi anunciado esta terça-feira, em comunicado.
Uma nota do Ministério dos Transportes e Comunicações de Moçambique refere que a ANA assinou na segunda-feira, em Maputo, um acordo de cooperação com a empresa Aeroportos de Moçambique (ADM) e a francesa VINCI Airports.
Comentando o entendimento, o presidente do Conselho de Administração da ANA, José Luís Arnaut, destacou o potencial de colaboração que se abre com este acordo, assinalando o foco no desenvolvimento do sistema aeroportuário moçambicano.
A ANA, prosseguiu, está interessada "em contribuir com um estudo mais aprofundado das potencialidades de Moçambique" no domínio dos aeroportos.
"Nós acreditamos seriamente nas potencialidades do desenvolvimento turístico e económico e da plataforma que Moçambique poderá representar", destacou.
Por seu turno, o ministro dos Transportes e Comunicações de Moçambique, Carlos Mesquita, realçou que a vasta experiência da ANA e da VINCI Airports (que adiquriu aquela empresa portuguesa) vai ajudar à otimização da capacidade instalada nos aeroportos moçambicanos.
"Encoraja-nos a experiência comprovada dos nossos parceiros, como o caso da VINCI Airports, um dos líderes do setor aeroportuário internacional, que gere 45 aeroportos nos mercados mais exigentes como Estados Unidos da América, França, Reino Unido e Portugal", afirmou.
A empresa francesa, continuou, também tem provas dadas em mercados emergentes como Camboja, Chile e Sérvia.
O governante considerou que a ADM enfrenta os desafios da manutenção da sua rede aeroportuária espalhada pelo país, para poder contribuir na dinamização da economia nacional.
"Com este memorando, é nossa expetativa que os parceiros apresentem igualmente uma melhor abordagem para ótimas soluções de investimento e de concessão para desenvolver os aeroportos, a médio e longo prazos", declarou Carlos Mesquita.
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