Engenheiro revela que ainda é possível resgatar sobreviventes de naufrágio de iate de luxo, mas o tempo urge

Entre os desaparecidos estão o presidente do banco Morgan Stanley e o magnata da tecnologia Mike Lynch.

21 de agosto de 2024 às 00:45
Equipas de resgate Foto: Guglielmo Mangiapane/ Reuters
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Um engenheiro que participiou em buscas do naufrágio do Costa Concordia, em 2012, na Toscânia, onde morreram 32 pessoas, acredita que os seis desaparecidos após o naufrágio de um iate de luxo na costa da Sicília, na Itália,

 podem estar dentro de 'bolsas de ar' no casco da embarcação. 

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Ao jornal britânico The Telegraph, o engenheiro Nick Sloane confessou que ainda existem possibilidades de encontrar sobreviventes, porém, as equipas de resgate têm poucas horas para o resgate.

O profissional acredita que, se os desaparecidos estiverem com vida, podem estar protegidos por 'bolsas de ar' -

 espaços de ar formados pelo próprio casco da embarcação após o iate ter virado.

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É uma luta contra o tempo, uma vez que o engenheiro considera que, se realmente ainda estiverem com vida,

as equipas de resgate têm pouco mais de 24 horas para resgatar a tripulação com vida.

O iate encontra-se a 50 metros da superfície, é uma embarcação de grandes dimensões o que tem vindo a dificultar o trabalho dos mergulhadores que contam com 12 minutos, no máximo, debaixo da água.

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Segundo a imprensa italiana, mergulhadores encontraram o iate a quase 50 metros de profundidade. Segundo o jornal italiano Corriere della Sera, as equipas conseguiram ver corpos dentro da embarcação.

Entre os seis desaparecidos no naufrágio estão o presidente do banco Morgan Stanley, Jonathan Bloomer, e o magnata da tecnologia Mike Lynch. 15 pessoas foram resgatadas com vida e uma morreu. 

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