Estado venezuelano controla combustível
A Assembleia Nacional da Venuezuela aprovou na quinta-feira uma lei que permite ao Estado controlar o transporte de combustível. A mesma lei estabelece que todas as bombas passem a estar sobre a alçada da marca PDV (Petróleos de Venezuela).
A nova lei atribui ao Estado “ por razões de conveniência nacional, com carácter estratégico e de serviço público de primeira necessidade, a actividade de intermediação no abastecimento de combustíveis líquidos”, explicou o parlamentar Ángel Rodríguez, presidente da Comissão de Energia e Petróleo.
Também “ficam reservadas as actividades de transporte terrestre, aquático e de cabotagem” de combustíveis líquidos, acrescentou Roríguez, razão pela qual são declaradas 'de utilidade pública e de interesse social os bens, obras, trabalhos e serviços que sejam necessários ou complementares para a sua realização'.
Segundo o responsável, o Estado quer controlar inicialmente 60 por cento dos combustíveis líquidos. O processo de nacionalização implica que todos os técnicos e trabalhadores das transportadoras e bombas passem a fazer parte da estatal Petróleos de Venezuela. “ Todos os estabelecimentos dedicados à exploração de combustíveis passam a ter que exibir o logotipo da PDV”, referiu.
Ángel Rodríguez declarou ainda que “ os activos e empresas sujeitos à reserva estabelecida pela lei passam a formar parte de uma empresa nacional de transporte, ou filial da empresa petrolífera estatal que esta designe para a prestação do dito serviço”.
Rodríguez estimou ainda que a PDV absorverá 20.000 trabalhadores e entre 700 a 800 bombas de gasolina.
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