Estado Islâmico assassinou 200 apoiantes
Pretendiam desertar.
O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assassinou nos últimos três meses mais de 200 apoiantes originários de países da Ásia central que pretendiam desertar das suas fileiras na Síria, denunciou esta quinta-feira o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
A organização não-governamental síria, que cita um desertor, adiantou que, sobretudo no caso de cidadãos chechenos e turquemenos, a razão da deserção passa pela crença de que a luta do EI é "errada", preferindo unir-se à Frente Al Nusra, filial síria da Al Qaida, para combater a Rússia.
Segundo a fonte, citada pela agência EFE, esta visão agudizou-se com o envolvimento russo no apoio ao regime de Damasco, liderado por Bashar Al-Assad, com os bombardeamentos começados em fins de setembro último.
Os mais de 200 desertores do EI, disse a fonte, foram "assassinados" por outros membros do grupo terrorista após terem fugido da cidade e na periferia de Al Raqa, principal bastião dos 'jihadistas', tendo os cadáveres sido enterrados numa vala na zona de Al Huta, também nos arredores.
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