EUA e China decidem reatar negociações

Trump e Xi Jinping suspendem uma querela que levou o presidentes dos EUA a impor tarifas num valor superior a 170 mil milhões.

30 de junho de 2019 às 09:11
Trump e Jinping Foto: Reuters
Donald Trump Foto: CMTV
Xi Jinping e Donald Trump Foto: Reuters
Donald Trump, Presidente dos EUA Foto: EPA
Donald Trump, Presidente dos EUA Foto: Reuters

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Como muitos antecipavam, o presidente Donald Trump e o homólogo chinês, Xi Jinping, decidiram reatar negociações, suspendendo uma guerra comercial responsabilizada por uma desaceleração económica global. O acordo foi alcançado numa reunião bilateral à margem da cimeira do G20, em Osaka, no Japão.

"Vamos continuar a negociar e prometo que não aplicarei novas tarifas [a importações chinesas], pelo menos por enquanto", afirmou Trump, aludindo à ameaça que fez, antes do G20, de alargar as tarifas a mais 286 mil milhões de euros de importações chinesas ainda isentos de taxas.

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Até ao momento, Trump já tarifou bens chineses avaliados em mais de 220 mil milhões de euros. A maioria deles, avaliada em 176 mil milhões, paga desde a semana passada tarifas de 25%.

A suspensão da guerra comercial foi recebida com alívio pelos mercados e empresas norte-americanas, segundo as quais a querela com a China já custou aos consumidores cerca de 12 mil milhões de dólares (10,5 mil milhões €) devido à subida dos preços de centenas de produtos.

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Na declaração final da cimeira foram evitadas críticas ao protecionismo de Trump, mas os líderes da UE e das 19 maiores economias do Mundo reiteraram o compromisso com o comércio livre.

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A PM britânica, Theresa May, confrontou o príncipe herdeiro saudita com o caso do jornalista Jamal Kashoggi, assassinado no consulado saudita de Istambul em outubro de 2018.

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No encontro com Mohammed bin Salman, May pediu um processo legal transparente. Recorde-se que as suspeitas recaíram sobre o príncipe. Apesar de abordar o delicado tema, May ressalvou a importância das relações entre o Reino Unido e a Arábia Saudita.

Retiradas sanções comerciais à Huawei

Donald Trump cedeu a um pedido da China e anunciou que as empresas tecnológicas dos EUA podem de novo fazer negócios com a chinesa Huawei.

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