EUA registam novos casos de variante de COVID-19 associados ao aumento do vírus na China

O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, sigla em inglês) detetou vários casos da nova variante da COVID-19, NB.1.8.1, que está associada ao novo pico de casos registado na China. Um porta-voz do CDC confirmou os dados, mas disse que não se registaram casos suficientes para serem incluídos no Rastreador de COVID da agência.

"Houve menos de 20 sequências de NB.1.8.1 nos dados de vigilância nos EUA até ao momento, por isso não foi atingida a quota necessária para ser incluído no painel do Rastreador de Dados de COVID", informou o porta-voz à Fox News Digital.

Os casos terão sido detetados através de um programa de rastreio do CDC  nos aeroportos, de acordo com a CBS News, no entanto, o porta-voz não confirmou esta informação à Fox News Digital.

Apesar do CDC ter detetado uma nova variante nos EUA, a agência reportou, na sexta feira, que as visitas às urgências devido aos vírus respiratórios influenza (gripe), COVID e VSR apresentam números "muito reduzidos". Nas previsões para as próximas duas semanas, o CDC espera que o número de visitas às urgências se mantenha num nível baixo.

Um mapa do CDC com os casos de COVID-19 detetados a partir de testes em águas residuais mostra que a maioria dos estados norte-americanos apresenta níveis do vírus baixos ou muito baixos. O único estado com uma atividade viral mais elevada é South Dakota, segundo os dados da agência.

A variante NB.1.8.1 está associada ao número elevado de casos registados na China e em Hong Kong.

No início deste mês, as autoridades de Hong Kong emitiram um comunicado onde pediram à população, nomeadamente aos principais grupos de risco, para usar usar máscaras cirúrgicas. No entanto, as autoridades realçaram que a variante em questão não é mais grave que outras variantes da COVID-19.