Ex-aluno de 16 anos preso no Rio de Janeiro por suspeita de estar a planear massacre em escola
Jovem foi preso na favela do Morro da Providência, na região central da capital fluminense.
A polícia da cidade brasileira do Rio de Janeiro pode ter evitado esta segunda-feira um novo massacre numa escola do país ao prender um adolescente de apenas 16 anos que supostamente estaria a preparar um ataque armado contra o colégio onde estudou.
O ex-aluno foi preso na favela do Morro da Providência, na região central da capital fluminense esta segunda, depois de a justiça ter aceite na noite de domingo o pedido de prisão feito pela polícia.
Roberto Ramos, o inspetor que investiga o caso na 18. Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro, na Praça da Bandeira, avançou que o suposto plano de massacre foi denunciado pela diretora de uma escola estadual da zona norte da cidade, onde o adolescente estudou.
Segundo a docente, alunos da escola alertaram-na para o facto de o menor preso esta segunda-feira estar a preparar um ataque, que seria alegadamente cometido na próxima quarta-feira, mesmo dia de um grande massacre numa escola dos EUA ocorrido em 1999.
No telemóvel do adolescente preso foram encontradas mensagens de áudio em que ele afirmava que precisava ser "mais extremo". Também foram encontradas fotos de armas e a confirmação do ataque para esta semana.
Ao ser preso, o adolescente, no entanto, negou a intenção de levar a cabo um massacre na escola onde estudou. Ele declarou que foi vítima de bullying na referida escola mas que estava a enviar as mensagens com as ameaças de um ataque só para assustar os antigos colegas, com quem disse ter divergência de idéias, como forma de vingança.
A polícia apreendeu o computador do adolescente e outro material na casa deste e agora vai apurar se realmente um ataque sangrento estava prestes a ser cometido em uma outra escola brasileira.
Quarta-feira passada, um ataque armado levado a cabo por dois ex-alunos matou cinco estudantes e duas funcionárias numa escola de Suzano, cidade vizinha a São Paulo, além do tio de um dos agressores e da própria dupla, que tinha feito um pacto de morte.
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