Ex-deputada brasileira Flordelis dos Santos condenada a 50 anos de prisão pela morte do marido

Filha da deputada também foi condenada a 31 anos de prisão.

13 de novembro de 2022 às 12:50
Flordelis com o marido, Anderson do Carmo Foto: Direitos Reservados
Flordelis com o marido, Anderson do Carmo Foto: direitos reservados
Anderson do Carmo e a deputada Flordelis Foto: Direitos Reservados
Flordelis dos Santos Foto: Direitos Reservados
Flordelis dos Santos Foto: direitos reservados
Flordelis dos Santos Foto: Getty Images

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A pastora evangélica e ex-deputada brasileira Flordelis dos Santos foi condenada a 50 anos e 28 dias de prisão pela morte do marido, o pastor Anderson do Carmo. A decisão do Tribunal aconteceu, este domingo, depois de sete dias de julgamento. 

Segundo a Folha de São Paulo, Simone Rodrigues, a filha da deputada, foi condenada a 31 anos, quatro meses e 20 dias de prisão, acusada de homicídio qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa.

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Rayane dos Santos, neta biológica da ex-deputada, Marzy Teixeira e André Luiz de Oliveira, filhos adotivos de Flordelis, foram considerados inocentes. 

Flordelis era acusada pelo Ministério Público e pela Polícia Civil do Rio de Janeiro de ter sido a mandante do assassinato do marido, o também pastor Anderson do Carmo, no final da madrugada de 12 de junho de 2019, Dia dos Namorados no Brasil. Anderson foi executado com mais de 30 tiros disparados à queima-roupa dentro da garagem da casa do casal, pouco depois de ter chegado com Flordelis de uma noitada em que terão feito sexo em cima do carro no meio de uma rua na zona sul do Rio de Janeiro e terminaram o que parece ter sido uma despedida promovida pela mulher, numa boate de troca de casais.

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A então deputada disse, na altura, que a garagem de casa foi invadida por ladrões no momento em que o casal entrou e que os ladrões mataram Anderson. Mas a polícia descobriu que os autores do assassinato foram dois dos 50 filhos que o casal adoptou ao longo dos anos em favelas, e que também foram presos durante o funeral do pastor.

Na prisão, os dois suspeitos acusaram a pastora e deputada de ter sido a mandante da morte do marido. 

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