Fã que ia ao concerto de Taylor Swift é assassinado por criminoso libertado horas antes

Jovem foi assassinado com facadas. Agressor conseguiu fugir e está a ser procurado pela polícia.

19 de novembro de 2023 às 16:17
Taylor Swift Foto: Buda Mendes/ Getty Images
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Um fã da cantora norte-americana Taylor Swift, o segundo a perder a vida desde sexta-feira, foi assassinado na madrugada deste domingo no Rio de Janeiro por criminosos com largo cadastro que uma juiza tinha libertado horas antes. Na noite de sexta-feira, dia em que o Rio de Janeiro registou uma das temperaturas mais elevadas da sua história, uma outra fã, Ana Clara Benevides Machado, de 23 anos, que vivia e estudava Psicologia na cidade de Rondonópolis, no estado de Mato Grosso, morreu durante o primeiro show da cantora naquela cidade, ao que tudo indica por desidratação.

A nova vítima, Gabriel Mongenot Santana Milhomem Santos, de 25 anos, tinha viajado do estado de Minas Gerais, onde vivia, para o Rio de Janeiro, para assistir à apresentação de Taylor Swift na noite deste domingo. O jovem foi assassinado com facadas perto das três da madrugada locais, seis horas deste domingo em Lisboa, por três assaltantes que o surpreenderam quando caminhava, como muitas outras pessoas, no famoso calçadão da Praia de Copacabana, onde Gabriel, como uma multidão de cariocas e turistas, tentava enfrentar o sufocante calor que se fazia sentir mesmo durante a noite.

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A polícia agiu rápido, alertada por pessoas que estavam nos bares lotados ao longo do calçadão e no areal da praia, e conseguiu prender minutos depois dois dos três assassinos. O autor das facadas, identificado pelos presos como Jonathan Batista Barbosa, conseguiu fugir e está a ser procurado pela polícia.

Jonathan e um dos cúmplices apanhados já tinham sido detidos na passada sexta-feira durante um assalto a uma loja também em Copacabana. Ficaram numa cela somente algumas horas, até ao início da tarde do dia seguinte, sábado, quando foram presentes a uma juiza, Priscila Macuco Ferreira, que lhes concedeu a liberdade, não obstante terem sido presos em flagrante e os muitos crimes que constam nos seus cadastros, entre eles roubos, tráfico de droga e ao menos um homicídio.

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