Filha adoptiva de Kadhafi sobreviveu a ataques de 1986

A filha adoptiva de Muammar Kadhafi dada como morta num bombardeamento norte-americano em 1986 sobreviveu, estudou inglês no British Council e medicina na universidade, noticia esta sexta-feira o 'Irish Times'. <br/>

26 de agosto de 2011 às 14:33
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A teoria é sustentada por documentos encontrados por um jornalista do jornal irlandês em Bab al-Azizia, o quartel general e residência da família do líder líbio em Tripoli.

Entre os documentos encontrados num quarto do complexo estava um teste de uma universidade líbia de medicina assinado em árabe "Hana Muammar Kadhafi" e fotografias da jovem com a irmã Aisha, filha de sangue do coronel.

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O 'Irish Times' refere ainda um certificado datado de 19 de Julho de 2007 que mostra que Hana teria obtido uma nota A num curso de língua no British Council, o instituto oficial britânico de promoção do idioma e cultura britânicos.

A filha adoptiva de Kadhafi foi dada como uma das 37 vítimas dos bombardeamentos norte-americanos de 15 de Abril de 1986 sobre Tripoli e Benghazi por "alegado apoio" da Líbia ao terrorismo.

Em Agosto, o jornal alemão 'Die Welt' tinha tirado a mesma conclusão quando publicou o conteúdo da lista de 23 membros do clã Kadhafi com contas na Suíça, entre os quais se encontrava Hana.

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Se a data de nascimento indicada, 11 de Novembro de 1985, é correcta, a filha adoptiva de Kadhafi teria seis meses na altura dos ataques dos EUA.

Informações adicionais obtidas pelo jornal alemão faziam crer que Hana Kadhafi era médica e trabalhava para o ministério da Saúde.

Durante muitos anos foi questionada a veracidade da morte de Hana Kadhafi, usada pelo regime para empolar o sentimento anti-ocidental.

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