Forças de segurança com impunidade para matar e prender na Venezuela
Amnistia denuncia execuções e detenções arbitrárias.
As forças de segurança venezuelanas detiveram arbitrariamente mais de 900 pessoas durante os protestos de 21 a 25 de janeiro, ao mesmo tempo que lançavam uma campanha de execuções extrajudiciais e intimidação nos bairros mais pobres de Caracas, revela um relatório da Amnistia Internacional esta quarta-feira publicado.
"O regime de Nicolás Maduro está a tentar usar o medo e o castigo para impor uma repulsiva estratégia de controlo social contra aqueles que exigem mudança", acusa o relatório, intitulado ‘Fome, punição e medo, a fórmula para a repressão na Venezuela’.
O documento diz que pelo menos 41 pessoas morreram nos cinco dias de protestos, algumas das quais sumariamente executadas por agentes da Força de Ações Especiais da Polícia durante raides noturnos em bairros pobres que se rebelaram contra Maduro, numa estratégia deliberada para aterrorizar a população.
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